"Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não podem se defender."

(Brigitte Bardot)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Apertem os Cintos... 2012 Chegou!

O fim do mundo: mito ou realidade? Laura G. Orihuela (Da EFE)

Para muitos, o fim do mundo tem dia, mês e ano: 21 de dezembro de 2012. Nesta data, a Terra vai deixar de existir como a conhecemos e a continuidade da espécie humana correrá risco. Pelo menos, esse é o rumor que circula pela internet.

O calendário Tzolkin, um dos 20 cálculos de tempo que os maias utilizavam, afirma que 2012 põe um fim ao que chamam de "a conta longa", um ciclo de tempo que começou em 3113 a.C.

Segundo Enrique De Vicente, jornalista especializado em temas paracientíficos desde 1968, este dado é relevante porque a cultura maia deixou um legado de conhecimento astral "tão preciso que assombra matemáticos e astrônomos". E por isso a crença de que algo importante acomtecerá em 2012 ganha força.

2012, o rumor do fim do mundo

Embora o fim de um ciclo não represente a destruição da Terra, 2012 se transformou em um "ano apocalíptico", no qual alguns veem preocupações e outros, negócios.

Para os sacerdotes maias 2012 significa uma mudança de consciência para o homem, que deve comungar com a Terra e o cosmos

De Vicente, que além disso dirige a revista "Ano Zero", publicação sobre esoterismo e ciências ocultas, afirma que "na rede há desinformação e os responsáveis são a onda de rumores e filmes, como "2012".

Roland Emmerich, diretor desta produção e de outras como "Godzilla" e "O Dia Depois de Amanhã" é, segundo De Vicente, "um produtor de temas apocalípticos porque vendem, e ele fez uma manipulação com esse interesse".

O especialista assinala que "Hollywood faz o que dá dinheiro e manipula muitas coisas ao serviço do sistema". Mas, a indústria cinematográfica não é a única que tem benefícios com a alarmante situação.

A contagem regressiva

Faltam pouco mais de um ano para que a famosa data chegue, embora o número exato e atualizado, com horas, minutos e segundos seja exibido em vários sites, que multiplicam suas visitas à medida que o tempo passa.

"Nos dias anteriores ao terremoto do Japão, este blog tinha cerca de 400 visitas diárias. Desde o dia do terremoto as visitas passaram das 4.000", afirma um dos posts de www.findelmundo.net, onde podem ser encontrados todo tipo de conteúdos referentes ao tema.

Perante o alarme fatídico, há quem se dedique a preparar a humanidade. Para isso, no blog "www.2012findelmundoverdad.com" é oferecido o "Guia Dezembro 2012", que custa US$ 49,90 ou 38,89 euros, um preço razoável para que lhe digam "como ficar no alto depois da catástrofe".

Um pouco mais baratos são os bilhetes vendidos em "www.escapeearth2012.com", cuja reserva assegura uma vaga na nave que viajará para um novo planeta quando a Terra for destruída.

O terremoto do Japão comoveu o mundo e gerou reflexões sobre uma possível mudança no funcionamento da Terra

Estas questões podem provocar risos de muitos mas, no entanto, há quem foi contaminado pelo rumor alarmista.

A verdade maia

De Vicente assegura que "no Ocidente, o número de pessoas que acredita no fim do mundo é mínimo, no entanto essa tendência catastrofista é muito superior em outros lugares como Índia e Japão".

Na atualidade, assinala o especialista, "muitos maias, a maioria analfabetos, pensam que o mundo vai acabar, não porque seus sacerdotes tenham dito, mas porque este é o rumor que corre".

Como De Vicente destaca, "para os sacerdotes, 2012 não significa nenhuma destruição, mas uma mudança de consciência que pode interpretar como o ser humano se considera parte da terra e do cosmos, porque, se não existe uma harmonia, tudo está ruim".

Realidade ou mito?

Esta cosmovisão tem um sentido para Enrique de Vicente, que reflete sobre eventos recentes como os terremotos catastróficos da Indonésia, Japão e Chile, "três dos sete maiores acontecidos na história".

Embora o jornalista rejeite o famoso e atual rumor sobre o fim do mundo, ele reconhece que "o planeta está passando por um momento de transformação e haverá pessoas que vão tomar consciência. E outras que não".

Um líder religioso da ancestral cultura maia pratica um ritual em terras guatemaltecas

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Misteriosa epidemia assola cortadores de cana na América Central

Uma epidemia misteriosa está assolando a América Central e é a segunda principal causa de mortes entre homens em El Salvador e na Nicarágua. A doença já matou mais homens do que o vírus HIV e a diabete somados. As causas da epidemia permanecem desconhecidas, mas a teoria mais recente é de que as vítimas estariam, literalmente, trabalhando até a morte.

Nas planícies da Nicarágua — uma região farta em plantações de cana de açúcar— fica a pequena comunidade de La Isla, com suas casinhas que são uma colcha de retalhos de concreto e madeira. Pedaços de tecido servem como portas das residências.

Martinez é pálido e tem as maças do rosto saltadas. Ele é curvado como um idoso, mas tem apenas 19 anos de idade.

''Essa doença é assim. Você está me vendo assim agora, mas dentro de um mês pode ser que eu não esteja mais aqui. Ela pode te levar de repente'', afirma.

Os rins de Maudiel estão falhando. Eles não estão realizado a função essencial de filtrar impurezas do corpo. Ele está sendo, pouco a pouco, envenenado por dentro.

Quando adoeceu há dois anos, ele já estava familiarizado com a sua doença e com os efeitos que ela poderia ter sobre ele. ''Eu pensei no meu pai e no meu avô'', afirmou. Mas ambos morreram da mesma condição. Três dos seus irmãos também sofrem da mesma doença. Todos eles trabalhavam nas plantações de cana

A Ilha das Viúvas
Doenças renais mataram tantos homens nesta região que os moradores já passaram a chamar La Isla (A Ilha) de La Isla de las Viudas (A Ilha das Viúvas).

A doença não se limita à Nicarágua. Há inúmeros casos registrados em seis países da América Central, situados na região costeira do Oceano Pacífico.

''É importante que a doença renal crônica afetando milhares de trabalhadores das zonas rurais da América Central seja reconhecida como o que ela é —uma forte epidemia com um tremendo impacto sobre a população'', afirma Victor Penchaszadeh, um epidemologista da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.

O Ministério da Saúde de El Salvador já pediu a ajuda da comunidade internacional para combater a doença. A ministra Maria Isabel Rodríguez afirmou que a epidemia está ''consumindo as nossas populações''.

Além do meio rural
Em uma clínica de El Salvador, na região rural de Bajo Lempa, o médico Carlos Orantes recentemente descobriu que 25% dos homens na área sofrem da doença. E mais, afirma ele: a maior parte dos homens que estão doentes não tem indícios de pressão sanguínea alta ou de diabetes, que são as causas mais comuns de doença renal crônica em todo o mundo.

''A maior parte dos homens que nós estudamos possuem doenças renais crônicas provocadas por causas desconhecidas'', afirma.

O que os homens da região têm em comum é que todos trabalham com agricultura. Por esse motivo, Orantes diz acreditar que uma das principais causas das falhas renais das quais eles sofrem sejam componentes químicos tóxicos, como pesticidas e herbicidas, que são usados regularmente na agricultura.

''Estes químicos são proibidos nos Estados Unidos, Europa e Canadá e são usados aqui, sem quaisquer proteções e em grande quantidade, o que é bem preocupante'', afirmou.

Mas ele não descarta que outras hipóteses possam estar provocando a doença, como, por exemplo, o uso excesso de analgésicos, que pode danificar os rins, assim como o consumo excessivo de álcool. Ambos são fortes problemas na região.

Problema político
Na Nicarágua, a doença já se tornou um problema político.

Em 2006, o Banco Mundial (Bird) concedeu um empréstimo à segunda maior companhia açucareira do país para que ela construísse uma usina de etanol.

Trabalhadores rurais protestaram contra a construção, argumentando que as condições de trabalho promovidas pela empresa e o uso feito por ela de componentes químicos estavam contribuindo para a disseminação da epidemia. Eles afirmaram que o empréstimo violava as próprias regras do banco em relação a padrões de segurança para trabalhadores e práticas ambientais.

Por conta disso, o Bird aceitou financiar um estudo para tentar identificar as causas da epidemia. ''As provas apontam para um hipótese muito forte de que o estresse provocado pelo excesso de calor seja a causa desta doença'', afirma Daniel Brooks, da Universidade de Boston, que está chefiando a pesquisa.

Bebida reidratante é distribuída na Nicarágua

A equipe de Brooks descobriu ainda que não são apenas os trabalhadores agrícolas que estão adoecendo, mas que também há forte incidência de doenças renais entre mineiros e trabalhadores da zona portuária, que não estão expostos a componentes químicos. Mas o que os portadores da doença têm em comum é o fato de que eles trabalham longas horas sob um calor extremo.

''Dia após dia de trabalho manual em condições de forte calor, sem que haja uma renovação de fluidos, pode ter efeitos sobre os rins que não são tão óbvios à primeira vista, mas que, com o tempo, se acumulam ao ponto de contribuírem para que surjam doenças'', afirma Brooks.

Ele acrescenta que ''isso não havia sido mostrado até agora como uma causa possível para doenças renais crônicas. Portanto, estamos falando de um novo mecanismo que até hoje não havia sido descrito na literatura científica''.

Resultados iniciais
Mas o pesquisador conta que resultados preliminares do estudo confirmam a hipótese dele. O grupo de pesquisadores testou amostras de sangue e urina de trabalhadores da indústria canavieira que realizam diferentes funções. Os cientistas encontraram mais traços de danos renais entre trabalhadores que realizam atividades físicas desgastantes debaixo do sol.

A professora Aurora Aragon, da Universidade Nacional da Nicarágua, em León, afirma que a visão defendida pelos pesquisadores faz sentido. Há muito ela suspeita que o problema é parcialmente causado pela forma com que os trabalhadores canavieiros são pagos — quanto mais cana eles cortam, mais eles recebem.

José Donald Cortez trabalhou na indústria canavieira por 18 anos e conta que trabalhar no campo fez com que ele regularmente ficasse enjoado e tonto e sofrendo com febres constantes.

Cortez atualmente sofre de doenças renais e comanda uma organização de trabalhadores da indústria canavieira na Nicarágua que ainda estão doentes. Ele está convencido de que há alguma coisa nas plantações de cana que causa a epidemia.

Sejam quais forem as causas, ele afirma, os doentes precisam ser tratados com diálise, que pode mantê-los vivos quando seus rins falham. Mas poucos têm acesso ao tratamento, porque a diálise é extremamente cara e raramente acessível na região.

Condições de trabalho
As empresas produtoras de açúcar afirmam não estar convencidas de que os produtos químicos ou as condições de trabalho em suas plantações possam ser culpadas pela epidemia. Mas ainda assim, dizem as companhias, elas estão tentando proteger a saúde de seus funcionários.

Um conglomerado que possui diversas plantações de açúcar na América Central, o Grupo Pellas, diz ter começado a dar intervalos de almoço de uma hora aos seus trabalhadores e que procura assegurar que seus funcionários estão bebendo uma quantidade suficiente de água. A companhia também promove exames regulares para avaliar as funções renais dos trabalhadores.

Canavieiros reivindicam melhores condições de trabalho

O porta-voz do Grupo Pellas, Ariel Granera, diz que quando se descobre que um trabalhador apresenta problemas renais, ele é dispensado, por conta de preocupações com seu bem-estar.

Mas os funcionários que adoeceram e que foram dispensados afirmam que o que eles recebem das empresas e da previdência social não é o suficiente para garantir seus sustentos. E dizem que, quando perdem seus empregos, perdem também o direito de ser tratados por médicos da companhia.

Em La Isla, muitos sabem dos riscos de se trabalhar na indústria canavieira, mas a região não oferece outros empregos e, como diz uma moradora, ''não há outros meios de sustentar uma família''.

* The World é um co-produção de rádio do Serviço Mundial da BBC com a americana PRI e a emissora WGBH, de Boston. Esta reportagem foi produzida com a colaboração do International Consortium of Investigative Journalists (ICIJ), um projeto do The Center for Public Integrity.

Bóson de Higgs, a partícula de Deus (?)

Experimento é considerado crucial para a compreensão da formação do Universo

Pesquisadores reunidos em torno do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) anunciaram, nesta terça-feira, avanços na busca pelo Bóson de Higgs, chamada de "partícula de Deus".

A partícula é considerada o pedaço que falta na principal teoria da física de partículas - conhecida como Modelo Padrão - que descreve como partículas e forças que interagem. Ela seria responsável por dar massa a todas as outras partículas.

Os experimentos têm sido feitos no imenso acelerador de partículas (o mais potente já construído) do Cern, laboratório da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, na Suíça.

Saiba mais sobre a experiência.

O que é o Bóson de Higgs? Segundo teorias da Física, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do universo. Diferente dos átomos, feitos de massa, as partículas de Higgs não teriam nenhum elemento em sua composição.

Elas são importantes porque dão respaldo a uma das mais aceitas teorias acerca do universo - a do Modelo Padrão, que explica como outras partículas obtiveram massa. Segundo essa tese, o universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.

Por que a massa é importante? A massa é a resistência de um objeto às mudanças em sua velocidade. Sem o Campo de Higgs, o universo seria um local muito diferente: partículas viajariam pelo cosmos à velocidade da luz. A forma como o Campo de Higgs transfere massa a outras partículas poderia ser ilustrada com a resistência que um corpo encontra quando tenta nadar em uma piscina. O Campo de Higgs permeia o universo como a água enche uma piscina.

Como se sabe que o Higgs existe? Até o momento, não há provas de que Higgs exista. A caça ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentou uma explicação teórica à propriedade da massa.

O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria sempre deixou uma lacuna - ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado por experimentos.

Como os cientistas buscam o Bóson de Higgs? Ironicamente, o Modelo Padrão não prevê a existência de uma massa exata para o Higgs. Aceleradores de partículas como o LHC são utilizados para pesquisar a partícula em um intervalo de massas. O LHC esmaga dois feixes de prótons próximos à velocidade da luz, gerando outras partículas. Não é a primeira vez que se tenta caçar o bóson. A máquina LEP, que funcionou no Cern entre 1989 e 2000, fez tentativas, bem como o acelerador americano Tevatron, desligado este ano.

Esses dados ainda estão sendo analisados e podem ajudar a confirmar ou descartar a existência do bóson. O LHC, o mais potente acelerador de partículas já construído, é responsável por parte, apenas, dos experimentos em busca do Bóson de Higgs.

Quais evidências os cientistas podem encontrar? O Bóson de Higgs é instável. Caso seja produzido a partir das bilhões de colisões no LHC, o bóson rapidamente se transformará em partículas de massa menor e mais estáveis. Serão essas partículas os indícios que os físicos poderão usar para comprovar a existência do bóson, que aparecerão como ligeiras variações em gráficos usados pelos cientistas. Portanto, a confirmação se dará a partir de uma certeza estatística.

E se o Bóson de Higgs não for encontrado? Caso se comprove que o Bóson de Higgs não existe, a teoria do Modelo Padrão teria de ser reescrita. Isso poderia abrir caminho para novas linhas de pesquisa, que podem se tornar revolucionárias na compreensão do universo, da mesma forma que uma lacuna nas teorias da Física acabou levando ao desenvolvimento das teses da mecânica quântica, há um século.

sábado, 10 de dezembro de 2011

"Mantêm você dopado com religião, sexo e TV. E você se acha tão inteligente, incomum e livre” - John Lennon


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domingo, 4 de dezembro de 2011

PENTACAMPEÃO!!!!!

...Sie ist das Opium des Volkes

Missão cumprida Dr.

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Os dias em que eu era Sócrates (por bernardo)
Após os jogos da Copa de 86, as crianças saíam entusiasmadas para bater uma bola no asfalto da rua Manaus, zona leste de Belo Horizonte.
Meus amigos e eu, no auge da ilusão com o futebol.
Cada um tinha seu craque preferido.
Lu, o matador, era Careca. Maurício o Galinho de Quintino e Raul, goleiro desde sempre, até no nome, era Carlos.
Eu era Sócrates…
Com a bola de plástico eu tentava repetir os calcanhares do Magrão, do Doutor.
Doutor da bola, capaz de curar qualquer amargura ou defeito da redonda.
Jogador clássico e de extrema classe que, desde os meus primeiros reparos ao futebol, me encantava.
Mais velho, descobri outras facetas brilhantes do Doutor.
A caneleira amarela que, silenciosamente, gritava por democracia! O punho cerrado que dizia não aos poderosos.
Sócrates, como o filósofo, contestador.
Em 21 de junho de 1986, naquele sábado, não houve futebol na rua Manaus.
A alegria das crianças e da bola na rua fora substituída pela tristeza cinzenta de um dilúvio.
E nós, garotos da Manaus, colamos a cara no vidro da janela esperando que a chuva passasse e que o tempo voltasse, fazendo o Brasil vencer a França no México e a bola rolar no asfalto da rua de nossas infâncias.
25 anos depois, Belo Horizonte voltou a acordar cinzenta.
O 4 de dezembro de 2011 chegou com a notícia triste da morte do Magrão.
A rua Manaus já não é a mesma. As casas aconchegantes viraram prédios enormes, frios e sem sentimento. As jabuticabeiras foram cortadas e os pés de jambo são apenas lembranças cheirosas de um bairro que praticamente não existe mais.
Eu já não tenho tamanho nem idade pra fingir de Sócrates. Já não me atrevo aos calcanhares com a bola dente de leite e os amigos daquele tempo estão cada um em um canto, todos adultos, com suas vidas e preocupações.
Mas uma coisa ainda me permito, colar a cara no vidro da janela e esperar que a chuva passe, que o tempo regresse desfazendo aquilo que não quero acreditar.

Fazer a passagem no dia do penta Dr.? (Eu só sei q nada sei..!)